Até a última semana do ano, 125.415 mil atendimentos foram realizados dentro do sistema prisional piauiense. As assistências sociais aos internos e familiares e, ainda, as assistências educacionais e à saúde aos reeducandos integram esses números. Os serviços são direitos das pessoas privadas de liberdade, conforme rege a Lei de Execução Penal (LEP).
Dentre os números, estão 10.552 atendimentos médicos, constando também especialidades de ginecologia nas unidades femininas, e psiquiatria, nas demais, 24.935 atendimentos de enfermagem, 5.988 atendimentos odontológicos e, ainda, 5.340 atendimentos psicológicos. Afora isso, foram realizados 78.600 atendimentos aos internos e seus familiares pelas equipes de assistentes sociais das unidades. Na assistência educacional, o Piauí tem 47% de sua população carcerária envolvida em atividades educacionais como a participação em exames nacionais como o ENEM e o Encceja, além de aulas regulares da Educação de Jovens e Adultos e os cursos profissionalizantes.
"Promover a saúde dentro das unidades prisionais é um desafio que se faz necessário em um plano estratégico, considerando as características de cada unidade. A Lei de Execução Penal dispõe que a saúde é um direito do preso. Então, devemos lembrar que a população privada de liberdade possui direitos, excetuando-de, claro, o à liberdade. A saúde é indispensável e, dentro das unidades penais, não é diferente, e é dando toda essa importância que a Secretaria de Justiça se responsabiliza e se compromete, através das equipes de saúde, em promover a manutenção e recuperação da saúde durante a privação de liberdade, mantendo a saúde e bem estar, com a oferta da assistência básica," disse a Coordenadora de Saúde da Sejus, a enfermeira Alice Mendes.