Em 2019, o Comando de Operações Prisionais (COP), grupo voltado ao cumprimento de missões de segurança e escoltas no sistema penitenciário do Piauí, executou quase 10.000 demandas, entre audiências de instrução e julgamento, júris, audiências de custódia e remoções internas e externas, na capital e no interior do estado.
Segundo Sávio Nery, Subcoordenador do COP, o grupo existe desde 2017 e conta, atualmente, com 24 policiais penais. “Recebemos os presos da audiência de custódia no Fórum Criminal, vindos da Central de Flagrantes com a Polícia Civil. Se o juiz decidir pela prisão, já os encaminhamos diretamente até à unidade penal. Também realizamos remoções internas e externas, nos presídios de Teresina, nos interiores do Piauí e interestaduais”, diz.
Além disso, o grupo auxilia os policiais penais nas vistorias das unidades prisionais. “Quando somos acionados, realizamos a contenção dos detentos dentro dos pavilhões para que os policiais penais da unidade façam a vistoria, bem como contemos e transferimos as lideranças negativas”, explica.
O Secretário de Justiça, Carlos Edilson, ressalta a importância do Comando de Operações Prisionais. “Trata-se de um trabalho de suma importância para o sistema penitenciário. Estamos sempre abertos ao diálogo para que possamos avançar cada vez mais no estabelecimento da segurança e da ordem nas audiências de custódias e presídios”, conclui.